segunda-feira, 2 de março de 2015

Travessia da Ponta da Joatinga (2o. dia) (2a. Etapa)

Ponta Negra - Praia do Sono


Hora de partir... já passava das 17 horas e o tempo era nosso inimigo agora, com chuva e escuro não seria nada bom caminhar! Queríamos chegar ao Sono com a luz do dia.

Logo de cara uma subida bem ingrime me deixou um tanto desanimada, mas aos poucos o caminho voltava a ficar encantador!





Andávamos rápido, porém sem pressa! Eu já estava ali e queria aproveitar. Caminhar no escuro seria um risco a correr, mas eu não queria perder nada. Passamos por uma bifurcação, para a esquerda a praia de Antiguinhos, em frente a trilha seguia rumo ao Sono. Claro que entramos à esquerda e seguimos em direção à praia.

Antiguinhos é completamente deserta, pequena e com muitas pedras era um colírio para meus olhos. Fiquei imaginando aquele pedacinho do paraíso em um dia ensolarado. A água seria mais clara, as cores mais vivas...




Depois de algumas fotos voltamos para a trilha! Pouco tempo depois, mais uma surpresa... um rio para atravessar!

Tiramos a mochila das costas e entramos com cautela, primeiro Sting, depois eu e por ultimo o Guma. A água corria veloz e as pedras estavam bem escorregadias!

Do outro lado do rio segui morro acima, Sting e Guma ficaram um pouco explorando o local e encontraram uma cachoeira muito bonita, segundo eles!



O caminho seguia e nos seguíamos no caminho até chegar na próxima praia deserta. Antigos, que recebe este nome devido aos vestígios de uma civilização passada existente por lá. Praia relativamente grande, voltada para mar aberto e uma boa faixa de areia observando o vai e vem das fortes ondas. A mata escura e densa oferecia um ar de mistério. Era fácil imaginar índios saindo sorrateiros por traz da floresta munidos de arcos e flechas! Mas esta seria uma visão impossível de acontecer ali nos dias de hoje!







Atravessamos a extensa faixa de areia cruzando toda a praia. No final a trilha seguia em uma... Adivinhem... Ladeira! Afinal estávamos percorrendo a Ponta da Joatinga.



Estávamos cansados, o dia havia sido longo e chegar no alto do morro e ter a visão da praia do Sono alegrou meus olhos e minha alma. Do alto a grande praia parecia tranquila, no canto o rio chegava de mansinho serpenteando a mata até alcançar o mar!



Foram quilômetros de caminho, inúmeras surpresas: Conversar com o rei Maneco, me surpreender com a fúria do rio penetrando o mar, testar os limites do corpo e libertar a alma, saborear a lula recheada, descer e subir... Agora, com a chuva fina, cansados, sujos, tínhamos a visão da vitória. Chegar no Sono era praticamente terminar a Travessia!

Descemos a escadaria da glória e decidimos buscar um quarto para passar a noite. Estávamos cansados e nos sentíamos merecedores de um bom descanso!




Conseguimos um local bem aconchegante, saímos para comemorar e tomar umas cervejas e depois fomos para o descanso dos justos!

Dia seguinte eu queria dar um mergulho no mar, estava com esperança de que o Sol aparecesse generoso. Seria um dia tranquilo e uma trilha bem fácil comparando com o que passamos.



Formos dormir satisfeitos!

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